9 de março de 2013

 

Contra Chávez, o chavismo e a Venezuela vale tudo


A mídia mundial faz campanha sistemática e irracional contra o líder morto da Venezuela, Hugo Chávez. De modo geral, o script vem dos EUA. Mas, alguns jornalistas tropeçam até na matemática. O jornalista Moisés Naim, do Financial Times, por exemplo, merece o prêmio Nobel da burrice. Ele escreveu no jornalão norte-americano que “durante a presidência de Hugo Chávez, o Bolívar foi desvalorizado em 992%”. Obviamente, isso é impossível. O máximo que uma moeda poderia ser desvalorizada seria 100%, e a partir daí seria zero dólares. Contra Chávez, o chavismo e a Venezuela vale tudo. Quem descobriu a “barriga” foi Mark Weisbrot, codiretor do Centro de Pesquisas Econômicas e Políticas, em Washington, também presidente do Just Foreign Policy.
Praticamente toda a grande mídia brasileira segue os passos da mídia dos EUA. E os jornais regionais repetem o besteirol porque se alimentam das agências de notícias da grande mídia brasileira e estrangeira. Quando não copia e cola na internet. A Folha de S. Paulo não foge à regra. De vez em quando, para enganar os trouxas, publica algum artigo com fundamento. “O céu não desabou na Venezuela” é o título do artigo de Mark Weisbrot publicado na Folha (07/03/2013) na página Opinião, A3. Ele desmonta os ataques em torno da desvalorização da moeda, inflação,dívida pública. Claro que a economia da Venezuela tem distorções “mas nenhum dos problemas representa uma ameaça sistêmica à economia, da maneira como, por exemplo, as bolhas imobiliárias dos EUA, Reino Unido e Espanha”. A economia da Venezuela vai crescer muitos anos, pelo menos enquanto o governo continuar a apoiar o crescimento e o emprego, é a conclusão dele.


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