21 de janeiro de 2013
Uma coisa é a adesão de meia dúzia de ministros do STF, outra é colocar o povo nas ruas
Marcos Coimbra, em artigo no site da revista Carta Capital,
ao analisar “As oposições e suas batalhas”, afirma que a espetacularização do
julgamento do mensalão foi feita com o único objetivo de desconstruir a imagem
do PT no plano moral.
“Só quem acredita em histórias da carochinha levou a sério a
versão de que a imprensa oposicionista tinha o desejo sincero de renovar nossos
costumes políticos e promover a “limpeza das instituições”. Seus bons
propósitos são tão verdadeiros quanto os de Pedro Malasartes, personagem de
nosso folclore famoso pelo cinismo e a falta de escrúpulos”.
Não chega a ser um plano original esse de virar as baterias em
direção a novos alvos. Agora, as oposições procuram atingir a imagem
administrativa do Governo Dilma. O discurso da oposição, com apoio da mídia, é
descrever o país como se vivesse “numa crise gravíssima”. Os mais radicais
torcem pelo “quanto pior, melhor”.
Eles repetem o “Pibinho”,
crise de gestão, apagão, desindustrialização, inflação, desemprego, falta de ar
refrigerado no Santos Dumont, a disparada no preço do tomate, tudo vai mal no
Brasil, segundo a mídia oposicionista. Por culpa de Lula, que “não soube
aproveitar a sorte” e “desperdiçou a herança de FHC”, e de Dilma, que é
“centralizadora”, “estatista” e “antiquada”.
Por último, tentaram um esforço patético de mobilizar os “indignados”.
Conseguiram colocar dez pessoas nas ruas. Uma coisa é conseguir a adesão de
meia dúzia de ministros do Supremo, a maioria já alinhada com a oposição. Outra
é encher as ruas. Nunca conseguiram e não aprendem.
LEIA NA ÍNTEGRA
http://www.cartacapital.com.br/politica/as-oposicoes-e-suas-batalhas/