14 de janeiro de 2013
O pregador e o pecador: por uma nova cultura política
O artigo “O pregador e o pecador: por uma nova
cultura política”, da autoria de Emiliano José (PT), está na revista digital
Teoria e Debate.
O pregador e o pecador: por uma nova cultura
política
Vivemos uma contradição entre o país com suas
significativas transformações culturais e materiais decorrentes da política e a
constante desqualificação da política, e do próprio país, pelo caminho de uma
campanha constante, e seletiva, contra a corrupção. Este foi o tema tratado
pelo autor no XIII Seminário Internacional Ética na Gestão, realizado em
novembro, em Brasília, painel "A influência ética na cultura e sua
inter-relação".
O moralismo udenista, que estivera tão tragicamente presente, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, volta a assolar, nos revisitando. Parece ser difícil assimilar lições do passado, ou demora muito para que tais lições sejam assimiladas.
No mundo globalizado, e globalizado de há muito, sob a hegemonia do modo de produção capitalista, há a emergência de valores que de alguma forma se tornam universais e fundamentais à sobrevivência do próprio capitalismo. Ninguém pode dizer que o ser humano é individualista, por exemplo, senão que ele é estimulado, desde cedo, a sê-lo porque isso é parte da ideologia capitalista. O ser individualista é construído por obra e graça do trabalho sistemático e cotidiano dos aparatos superestruturais do capitalismo, entre os quais avulta a mídia, intimamente conectada à visão de mundo do capitalismo.
LEIA NA ÍNTEGRA:O moralismo udenista, que estivera tão tragicamente presente, especialmente nas décadas de 1950 e 1960, volta a assolar, nos revisitando. Parece ser difícil assimilar lições do passado, ou demora muito para que tais lições sejam assimiladas.
No mundo globalizado, e globalizado de há muito, sob a hegemonia do modo de produção capitalista, há a emergência de valores que de alguma forma se tornam universais e fundamentais à sobrevivência do próprio capitalismo. Ninguém pode dizer que o ser humano é individualista, por exemplo, senão que ele é estimulado, desde cedo, a sê-lo porque isso é parte da ideologia capitalista. O ser individualista é construído por obra e graça do trabalho sistemático e cotidiano dos aparatos superestruturais do capitalismo, entre os quais avulta a mídia, intimamente conectada à visão de mundo do capitalismo.