15 de janeiro de 2013

 

O mundo percebe a vergonhosa fraude da mídia contra Lula


“Apesar da inegável capacidade de Lula de estabelecer com as camadas populares uma relação profunda de identificação, o poder dos meios de comunicação na sociedade brasileira não foi minado. Lula é percebido como alguém que ameaça, com sua estima popular e com suas possibilidades presidenciais até 2014, o status quo midiático brasileiro. Destruir o capital político do ex-presidente, que havia crescido com o triunfo de seu candidato Fernando Haddad nas últimas eleições municipais, parece ser um objetivo visível”.

O sociólogo Ariel Goldstein, do Instituto de Estudos da América Latina e do Caribe (IEALC), no artigo publicado no jornal argentino Página 12 intitulado “O lulismo e os meios de comunicação”, mostra como a imprensa mundial aplaude as políticas do governo Lula, em contraposição à cobertura da imprensa brasileira que retratou e retrata Lula sistematicamente de modo negativo.

O historiador inglês Perry Anderson comentou: “o leitor da Folha, ou do Estadão, para não falar da revista Veja, esteve vivendo num mundo diferente em que o Brasil estava sendo governado por um grosso aspirante a caudilho, sem compreensão dos princípios econômicos ou respeito às liberdades civis, uma ameaça permanente à democracia e à propriedade privada”.

A cobertura fake sobre o ex-presidente Lula continua até hoje.

Quando esteve na França, a capa do semanário francês Challenge dizia “Brasil, o país onde se precisa estar”, enquanto a mídia brasileira inundava suas páginas com a absurda tese de benefício pessoal a Lula no caso do suposto mensalão. A presidente Dilma Rousseff, diante da insistente tentativa de desqualificação do ex-presidente Lula precisou declarar: ”Repudio todas as tentativas de destruir Lula da imensa carga de respeito que o povo brasileiro tem por ele”. O presidente Hollande declarou: “Lula tem na França uma grande imagem e é visto como uma referência”.

O conflito é estrutural. Remete ao papel de comunicador popular de Lula contra a hegemonia dos grandes meios, passando pela mudança de elites políticas produzidas pelo PT, conclui o sociólogo.


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