5 de janeiro de 2013

 

Brasil vai crescer menos que países vizinhos, e daí?

Fiquei aqui matutando porque a Folha de S. Paulo estampou a manchete: “Triênio de Dilma deverá ser o pior da América do Sul”. Para variar, é apenas a cópia de textos de revistas estrangeiras, que vasculham oportunidades para o movimento de capitais especulativos. E a intenção (da manchete) é clara: começou a campanha da sucessão presidencial. De um lado, tentam desconstruir a imagem do ex-presidente Lula, de outro, procuram rebaixar o governo Dilma Rousseff. O desespero na mídia monopolista é grande. Com PIB, PIBÃO ou PIBINHO, Dilma segue favorita à reeleição do alto de seus 62% de aprovação popular.

Contaminada pela crise mundial, a economia brasileira pode até ter baixo crescimento, comparada com países da América do Sul também, mas, como o quadro é de praticamente pleno emprego, o eleitor vai analisar a economia pelo PIB ou vai decidir seu voto pelo emprego?
Com PIB, PIBÃO ou PIBINHO, a oposição ao governo Dilma Rousseff não consegue sequer apresentar um candidato. Sabiamente, Eduardo Campos (PSB) já saltou fora e apóia a reeleição da presidenta. E Aécio Neves patina no lodaçal do PSDB. O vazio tucano é tão grande que falam até em lançar o apresentador de TV, Luciano Hulk, ao governo do Rio.

O DEM não conta, porque é um partido em extinção e ainda se dividiu ao meio com o surgimento do PSD, que se consolida no compromisso da reeleição de Dilma.
As eleições municipais servem de indicador da correlação de forças políticas. Os partidos de oposição perderam espaço. O PSDB perdeu 100 prefeituras, o DEM perdeu mais de 200 prefeituras, até os partidos conservadores vinculados ao governo perderam espaço: PR, PP e PTB juntos perderam 300 municípios. A soma da perda dos partidos conservadores chega a 631 municípios, praticamente igual às 634 prefeituras ganhas pelo PT, PSB e o novato PSD juntos.

 Nas eleições municipais, o impacto do julgamento do suposto mensalão foi NULO. Sequer impediu a vitória do PT na capital paulista com Haddad.
Agora, voltemos ao PIB, PIBÃO ou PIBINHO. Seja qual for, o favoritismo de Dilma Rousseff se consolida com sua proposta de energia barata para a indústria, comércio e consumidor residencial. Os sindicatos agradecem pelos novos empregos. Até a indústria paulista saúda Dilma. Não serão manchetes de jornalões que derrotarão o PT.

Em 2014, Dilma presidente. Viva o povo brasileiro.
 

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