19 de novembro de 2012

 

Ministro Dias Toffoli renova esperança de um STF imparcial

Parece absurda a manchete: Ministro José Antônio Dias Toffoli renova esperança de um Supremo Tribunal Federal imparcial, livre da picaretagem política e não mais submisso às pressões da grande mídia conservadora. Em Plenário, ele criticou a desproporcionalidade das penas aplicadas aos condenados no Processo 470, batizado pejorativamente pela mídia de mensalão (e já aí começa a lavagem cerebral midiática). Toffoli afirmou que as penas combinam – figurativamente - com o período medieval, do tempo do inquisidor espanhol Torquemada.

Toffoli com sua declaração desafiou a mente desequilibrada do J. Barbosa e a ordem midiática de pressionar o STF: “A filosofia daquele que comete um delito está em debate na sociedade contemporânea há muito tempo. Esse parâmetro do julgamento, em 2012, não é o parâmetro da época de Torquemada, o inquisidor espanhol do século 15, da época da condenação fácil à fogueira”, afirmou Dias Toffoli.

Para o ministro Dias Toffoli, multas e a recuperação de valores desviados surtem mais efeito pedagógico do que mandar pessoas para a cadeia. Ele também afirmou: “Aqui, o intuito final era financeiro, não era violência, não era atentar contra a democracia e contra o Estado Democrático de Direito, porque eles são muito mais sólidos do que isso. O intuito era o vil metal. Que se pague então com o vil metal”. Lúcido, o ministro Ricardo Lewandowisk completou: “Desde que as multas sejam de acordo com os bens dos condenados”.

J. Barbosa, o Torquemada do STF encantado pela mídia, quer levar os condenados à fogueira. Na quarta-feira (14/11) tentou invadir a competência do Congresso Nacional e definir no Supremo a perda do mandato dos deputados condenados. A proposta foi rejeitada.

É óbvio que o Torquemada do STF quer impedir que José Genoíno assuma uma vaga na Câmara Federal, em janeiro próximo.

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