9 de abril de 2012

 

Repórter da revista Veja atolado no mar de lama do DEM

O Brasil toma conhecimento do mar de lama em que navegava o senador Demóstenes Torres (DEM) ligado ao bicheiro Carlinhos Cachoeira. As reportagens revelam, com detalhes, como os criminosos de colarinho branco se entranharam no poder. O governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, também está atolado. O cabeludo enredo leva ao fundo do poço a revista Veja e seu Chefe da Sucursal de Brasília, jornalista Policarpo Júnior, que mantinha ligação direta com o bicheiro cachoeira. Vale lembrar que o jornalista Policarpo Júnior é o autor das fantasiosas “reportagens” da revista Veja que culpavam militantes do PT de Itabuna pela introdução da praga “vassoura de bruxa” que dizimou o cacau da Bahia. Na época, Policarpo Júnior usou como fonte um doente mental, constatou-se depois. O Editorial de Mino Carta na revista Carta Capital leva o título “Demóstenes, Marconi e Policarpo”.

O envolvimento do jornalista Policarpo Júnior abre o debate sobre a prática do “jornalismo investigativo”. Cachoeira e seus arapongas trocaram mais de 200 telefonemas com o jornalista da Veja. A revista Veja precisa publicar a íntegra das ligações entre a bandidagem e seu jornalista. Trata-se de uma promiscuidade total, métodos ilegais de apuração de “denúncias”. Aliás, numa das gravações da Polícia Federal o criminoso Carlinhos Cachoeira se vangloria: “Os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz”. Resta saber quem pagou a farsa da reportagem que culpava o PT pela “vassoura de bruxa” do cacau.


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