9 de abril de 2012

 

Que se fale no golpe militar de 1964

De repente, o suplente de deputado federal, Emiliano José (PT), virou o centro de um debate entre as viúvas do golpe militar de 64 e os partidários da democracia. Leio hoje, segunda, 9, no Espaço do Leitor do jornal A Tarde, a opinião da cidadã Regina Martinelli, como se segue na íntegra:

Que se fale do golpe de 64
“Não, nunca é demais falar no golpe de 1964. Mesmo que alguns missivistas digam que o deputado Emiliano José só fala desse assunto, não é verdade. E, mesmo que fosse, seria pouco pelo tanto que representou de atraso para nosso país. Hitler também teve apoio da maioria da população da Alemanha para fazer o que fez. Portanto, este argumento não justifica absolutamente nada. E vem de uma mentalidade tacanha, servil, moralista no pior sentido da palavra, tentando defender um movimento que foi um desastre e um retrocesso para várias gerações. A educação pública no Brasil é testemunha disso. Sou da geração que presenciou a derrocada do ensino público brasileiro. Portanto, caro deputado Emiliano José, continue com seus belíssimos e esclarecedores artigos, colaborando para escrever esse período de nossa história, que se quer ignorar”. REGINA.MARTINELLI@TERRA.COM.BR

Por coincidência, na mesma página Opinião (segunda,9/04) Emiliano José assina o artigo “O Sul como Norte”, abordando o tema da relação entre países do Norte, desenvolvido e do Sul periférico. E o faz usando como ponto de partida a banca que ele integrou recentemente para examinar um aluno do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Mestrado em Sociologia, da Universidade Federal da Bahia. Emiliano José comenta então a política externa brasileira que, desde 2003 deu uma profunda guinada, voltando-se para a América Latina, África e Ásia. Como se pode ver, Emiliano não trata apenas da ditadura militar, aborda a ditadura muitas vezes, com retidão, mas também outros temas, igualmente importantes para o Brasil.

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