3 de fevereiro de 2012

 

Correio da Bahia desinforma sobre faltas de deputados na Câmara

Como toda a Bahia e o resto do mundo sabem, o jornal Correio (da Bahia), da família do falecido ACM, não pode, pela própria natureza, informar corretamente sobre política. Por uma simples razão: o dono do jornal (ACM Neto) é deputado federal. O Correio silencia sobre a péssima atuação do deputado federal ACM Neto (DEM) e faz politicagem com as faltas dos parlamentares sem a devida apuração. Já ocorreu outras vezes e vai ocorrer sempre

Na matéria intitulada “Mais emendas do que projetos” (edição 02/02) o jornal da famiglia ACM cita as faltas do deputado federal Emiliano José (PT-BA). Realmente, foram 22 faltas, mas o “jornalista” não apura nada, porque não quer, ou não pode.
Das 22 faltas, 17 foram justificadas. Muitas delas em viagem de representação parlamentar. Emiliano é o único deputado do Nordeste, indicado pelo PT para o ParlaSul, o Parlamento do Mercosul.  As reuniões são em Montevidéu. Impossível estar em dois lugares. É contra a lei da física.

O deputado Emiliano também esteve no Paraguai oficialmente, participando do seminário “Marco Jurídico sobre Drogas”. Muitas das “faltas” foram para representar a Câmara Federal  em atos oficiais e atividades sociais, como a abertura do Encontro de Engenharia da Universidade Federal do Recôncavo, lançamento do Portal da Transparência da Prefeitura de Vitória da Conquista, ato solene de lançamento do Comitê Baiano pela Verdade. Com cinco faltas, Emiliano está entre os parlamentares que menos faltaram às sessões, em um ano.
Com um pouquinho de jornalismo, o Correio da famiglia ACM, poderia comprovar que o deputado Emiliano José (PT-BA) é autor de dois Projetos de Lei e de Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O PL 1771/2011, propõe os nomes dos revolucionários Carlos Marighella e Luis Carlos Prestes no livro dos "Heróis da Pátria". Projeto 2793/2011 dispõe sobre a tipificação criminal de delitos informáticos. A PEC 67/2011 prevê a eleição direta de dirigentes escolares em todo o país, democratizando a gestão da educação pública.

Em sua prática deseducatica, o Correio induz o leitor a pensar que as faltas dos parlamentares são abusivas e não em cumprimento do mandato. Por ignorância, ou má-fé, induz também o leitor a pensar que somente apresentação de projetos é o critério para a qualidade do mandato. Em 2011, Emiliano apresentou 74 emendas, oito requerimentos, foi relator de 33 projetos de lei e proferiu 120 pronunciamentos. Trabalhou pra cacete. Tem que ser muito burro para não enxergar isso.
Acintosamente, o Correio silencia sobre o mandato do deputado federal ACM Neto (DEM), o dono do jornal. Que mundo é esse?

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