17 de novembro de 2011

 

Emiliano manifesta pesar pelo falecimento de João Guerra

O SR. EMILIANO JOSÉ (PT-BA. Pronuncia o seguinte discurso.) - Senhor presidente, senhoras e senhores deputados, morreu o velho João Guerra, um homem de luta, uma pessoa íntegra e generosa. Que sabia ser amigo de seus amigos. Que não carregava a tentação de fazer inimigos. Que tinha posições firmes sem carregar nas tintas da intransigência. Que sabia rir, ser feliz. Sem estardalhaço. Compreendia que era melhor ser alegre do que triste.

Pernambucano, teve a extraordinária experiência de participar do primeiro governo de Miguel Arraes, como Secretário da Fazenda. Era, portanto, homem de confiança daquele extraordinário governador, que marcou a história do Brasil. Morreu no último dia 9de novembro, no Recife, onde morava atualmente.

Viveu bom tempo na Bahia. Tive a satisfação de conhecê-lo e conviver com ele no Jornal da Bahia, em Salvador, no período em que o diário havia sido adquirido por Francisco Bastos e Carlos Barral. Era, então, uma espécie de alterego da publicação. Tudo passava por ele. Pela atenção, pela serenidade, pela capacidade de reflexão, ele hegemonizava o jornal, sem parecer que o fazia.

Como disseram seus familiares numa homenagem publicada no jornal A Tarde, dia 13 de novembro, domingo, entre eles, seu filho Sérgio Guerra, meu amigo, era um discreto guerreiro que soube defender as suas mil razões para viver. A eles sobram, como dizem, mil e muitas razões para permanecer no melhor recanto da memória deles. Um homem para se lembrar, e em quem se espelhar. Passou por aqui. Deixou marcas. Seus amigos, como eu, também terão mil e muitas razões para se lembrar dele. Com muito carinho e saudade.

Muito obrigado.


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