29 de outubro de 2011
De Nilmário Miranda para Nilmário Freire
Nilmário Freire morreu. Meu nome foi uma homenagem a ele, nosso primo, baiano. Ele foi um anjo para minha família em um momento crucial. Após o AI-5, minha família mudou-se para Salvador. A irmã mais velha ficou em Teófilo Otoni após o casamento. Eu e Oldack vivíamos na clandestinidade. Meu pai saiu de Teófilo Otoni literalmente quebrado, e abriu uma quitanda na Dendezeiro. Minha mãe tinha o salário de professora primária.
Foi aí que Nilmário Freire, que adorava meu pai, ajudou-nos, dando oportunidade de aprendizado e trabalho para meus irmãos Sérgio, Marcelo e até Nilton (que era um adolescente).
Nilmário Freire tinha uma empresa de formulários contínuos para computadores nos primórdios da informática no país. Por infelicidade ele sofre um acidente que o limitou muito.
Quando penso nele, me vem a gratidão, o incrível carinho com meu pai, sua generosidade e serenidade.
Fonte: Blog do Nilmário
