14 de outubro de 2011

 

Chorei de emoção no auditório do Colégio São Paulo

Quinta-feira (13) fui ao Colégio São Paulo, que inaugurou um moderno auditório, depois que foi comprado pelo Grupo Anchieta. Fui lá para ouvir os Pequeno Cantores, um coral regido pelo maestro Alcides Lisboa, que considero um mágico na música, pois consegue colocar em ordem meninos e meninas de 7 a 10 anos, fazê-los cantar com entusiasmo e envolvimento, com um repertório que inclui Mozart, Beethoven e Villa-Lobos, com letras em francês, inglês, português e um dialeto africano.

Fui ao auditório do Colégio São Paulo para ouvir meu neto João Pedro cantar no coral. Sempre me emociono. Mas, eu me surpreendi em lágrimas (acho que envelheci) ao ouvir o Coro do Instituto Bahiano de Reabilitação (IBR). Cantaram mais de dez músicas com um entusiasmo que impressionava. As crianças acompanhavam como nos antigos programas de auditório. Meu neto perguntou: mas, vovô, porque você está chorando?

Eu me emocionei porque me lembrei que em 2002, um grupo imobiliário manobrou para extinguir o Instituto Baiano de Reabilitação (IBR), com a cumplicidade de sua diretoria. De repente, eu, o vereador Emiliano (PT) e o deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB) tivemos que ir às ruas, em Ondina, distribuir panfletos, como nos tempos das lutas estudantis. A mobilização dos funcionários e dos pacientes ganhou a batalha. A imprensa foi fundamental. O Secretário de Saúde, Dr José Maria Magalhães, conseguiu a solução de entregar o IBR à administração da Fundação José Silveira. Deu certo.

E ali estava eu, emocionado, ouvindo o Coral Encantando, do Instituto Baiano Reabilitação, uma coisa imperdível. Tem coisas na vida política que não dão voto, mas dão uma imensa satisfação pessoal.

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