9 de junho de 2011

 

Por 6 a 3, STF garante soberania nacional e liberta Cesare Battisti

Cesare Battisti já está livre. Saiu do cárcere da Papuda, em Brasília, e foi direto para um hotel, sem dar entrevistas, pois é um refugiado político. Seis ministros votaram pela imediata libertação do ex-militante italiano. Três votaram contra, e entre os três, naturalmente, o ministro tucano Gilmar Mendes que, desde o início, contaminou o processo por divergência política com o PT e o ex-presidente Lula. Se o STF cedesse, seria a total desmoralização do Brasil perante o mundo.

Cesare Battisti foi condenado na Itália pelo suposto assassinato de quatro pessoas na década de 1970, quando integrava um grupo extremista de extrema-esquerda. O ex-presidente Lula decidiu soberanamente conceder asilo a Battisti. Não vou nem entrar no mérito do processo italiano, transcorrido à revelia e baseado em testemunhas com “delação premiada”. A mídia brasileira, o PIG, embarcou no discurso do governo italiano tentando questionar uma decisão do governo brasileiro.

A decisão do ex-presidente Lula foi justa e de acordo com a tradição brasileira de conceder asilo político. Um ato de soberania. Afinal, já se passaram 32 anos. A própria imprensa apurou que há 30 anos Battisti, atualmente com 60 anos, é um pacato escritor de livros policiais.

Felizmente o STF caiu em si. A Itália neste episódio se dirigiu ao Brasil de forma insultuosa e agressiva. Seria mesmo uma humilhação internacional. Como afirmou o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, o governo italiano não tem direito de opinar sobre um processo que tramita em tribunal brasileiro. Nem cabe ao Brasil discutir os motivos que ensejaram o pedido de extradição. O presidente da República concedeu asilo político. C´est fini.

Cesare Battisti, seja bem-vindo!

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