10 de maio de 2011

 

Governo Dilma e UFMG lançam Memorial da Anistia em Belo Horizonte

Nilmário Miranda, ex-ministro de Direitos Humanos do Governo Lula, integrante do Grupo de Implantação da Associação de Amigos do Memorial da Anistia, convida para ato público, sábado, 14 de maio, das 10h às 14h, no local que será construído, em Belo Horizonte, o Memorial da Anistia. No pátio da FAFICH/UFMG. Mais exatamente, no antigo coleginho da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, que ficava na rua Carangola, 288, bairro Santo Antonio. Será um ato de caráter político e cultural, com direito a salgadinho e bebidas, que ninguém é de ferro.

Além de Nilmário Miranda, que atualmente preside a Fundação Perseu Abramo, estarão presentes Sueli Belato, vice-presidente da Comissão Nacional de Anistia e Gilney Amorim Viana, Assessor Especial da Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes. Também estarão presentes artistas e personalidades que lutaram pela redemocratização do Brasil.

Gilney Amorim fará um informe sobre a Comissão Nacional da Verdade.

O Memorial da Anistia será instalado no antigo Colégio de Aplicação, mais conhecido como coleginho, onde depois funcionou o departamento de Psicologia. Serão construídos um prédio de cinco andares e uma praça.

Trata-se de uma obra do Ministério da Justiça com a participação da Universidade Federal de Minas Gerais (responsável por sua execução) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/ONU).

A oportunidade de Belo Horizonte sediar o Memorial da Anistia se prende à necessidade de resgate um período histórico importante da História de nosso país, relacionado aos tenebrosos acontecimentos do período da ditadura militar – 1964-1985. Trata-se de um dever histórico e ético para com todas as gerações de brasileiros.

O Memorial reunirá documentos, relatos e abrirá seu espaço para recolher testemunhos e dados ainda não revelados, integrando à História do Brasil um período ainda obscuro.

Será um Centro de Pesquisa permanente sobre a História recente e estará, a exemplo de outros similares já existentes no Chile e Argentina, sendo construído em uma concepção museológica inovadora facilitando o acesso, pesquisa e proposição de atividades voltadas à comunidade.

O Memorial busca resgatar a memória de uma geração que ousou sonhar por liberdade, democracia, socialismo, de ser contra todas as brutais formas de ditadura e repressão política, social, cultural ou econômica que significou o sacrifício de vários bravos brasileiros, alguns assassinados em plena juventude.

(Com informações do Grupo de Implantação da Associação de Amigos do Memorial da Anistia).

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