18 de abril de 2011

 

UNESCO: Sem regulação da mídia não haverá liberdade de expressão

Três consultores internacionais renomados, da UNESCO, assinaram textos sobre a regulação da mídia no Brasil. Todos concordam num ponto: a idéia de que o direito à informação só é garantido quando há uma mídia plural, diversificada e independente. Os documentos foram mencionados pela revista CartaCapital, em entrevista ao Coordenador de Informação da UNESCO no Brasil, Guilherme Canela, pelo Centro de Estudos de Mídias Alternativas Barão de Itararé e pelo deputado federal Emiliano José (PT-BA) em discurso na Câmara dos Deputados.

Os consultores da UNESCO são o canadense Toby Mendel, diretor-executivo do Centro de Direito e Democracia, e os britânicos Eve Salomon, da Comissão de Imprensa do Reino Unido, e Andrew Puddephatt, diretor da Global Parners and Associates, organização que promove a boa governança, a democracia e os direitos humanos. Todos focam a mídia no Brasil e fazem comparações com outros países. No sistema da ONU, a UNESCO tem mandato para discutir a comunicação no mundo desde o pós-guerra. E desde sempre apontou problemas de monopolização na mídia brasileira.

Nesta terça-feira, 19 de abril, às 14h, será lançada a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação, no auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados, em Brasília. A coordenação provisória da Frente Parlamentar é formada pelos deputados Luiza Erundina (PSB-SP), Emiliano José (PT-BA), Jean Wyllys (PSOL-RJ), Luciana Santos (PCdoB-PE) e Paulo Pimenta (PT-RS).

O mundo está de olho. A Frente Parlamentar tem por objetivo promover, acompanhar e defender as iniciativas que ampliem o exercício do direito humano à liberdade de expressão e ao direito à comunicação. A luta é pela democratização dos meios de comunicação. O ano de 2011 será decisivo.

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