24 de fevereiro de 2011

 

Se a oposição não apoiar nova CPMF para a saúde será responsável por uma verdadeira chacina

Mais cedo ou mais tarde o Brasil terá que enfrentar a questão do financiamento da saúde. Nova CPMF, velha CPMF, CSS, seja qual for o nome, é preciso arranjar mais recursos para o sistema público de saúde. É preciso definir um percentual da receita corrente bruta da União para a saúde. É preciso criar uma nova Contribuição Social para a Saúde (CSS). Se insistirem em negar recursos para a saúde do povo pobre brasileiro, o DEM, o PPS e o PSDB serão responsáveis por milhares e milhares de mortes.

Trata-se antes de tudo de tornar realidade o dispositivo da Constituição Federal de 1988. Antes da Constituição Cidadã, somente os trabalhadores que tinham carteira assinada e que contribuíam para a Previdência Social tinham acesso aos serviços básicos de saúde, que eram prestados pelo INAMPS (lembram-se?). O resto da sociedade ficava entregue aos hospitais filantrópicos. Isso deveria ter acabado com a Constituição Cidadã que universalizou o acesso aos serviços de saúde.

Se há fraudes, prendam os ladrões. Se há incompetência na gestão, mudem os gestores. Mas a questão central é o subfinanciamento, a falta de re-cur-sos. É por causa da falta de recursos que há filas nos hospitais.

À oposição cabe fiscalizar o serviço público da saúde. Mas, negar recursos para a saúde chega a ser um crime. Uma verdadeira chacina.

Os governadores sabem disso. Não querem e não podem ter as mãos sujas de sangue.

O Congresso Nacional precisa aprovar uma nova CPMF para a saúde, ou seja lá que nome for. O povo brasileiro merece.

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