27 de fevereiro de 2011

 

Governo busca saída legal para Battisti no Brasil

Antes mesmo de o STF (Supremo Tribunal Federal) dar a palavra final sobre o impasse jurídico em que se transformou o julgamento da extradição de Cesare Battisti, o governo quebra a cabeça para resolver outro dilema: “o que fazer com o terrorista italiano caso fique no Brasil?”

Assim mesmo, chamando o ex-militante da extrema-esquerda italiana de “terrorista” a Folha de S. Paulo vai fazendo a cabeça da mídia brasileira. Cesare Battisti nada tem de terrorista. Militou na extrema-esquerda italiana nos anos 1970. Lá se vão 40 anos. Depois reviu suas posições políticas e se dedicou a um trabalho educativo e a escrever livros de histórias policiais.

Segundo a Folha, o governo calcula que o STF vai considerar válida a decisão do ex-presidente Lula, que decidiu não extraditar Battisti. A extradição foi pedida pelo governo italiano e recomendada pelo tribunal. Caso a previsão se concretize, Battisti, hoje preso em Brasília, terá de ser solto imediatamente.

Aliás, já deveria estar solto há tempos. Ao manter Cesare Battisti preso, o STF sob Gilmar Mendes, que politizou a questão, comete crimes seguidos. Cesare Battisti é um ex-militante político que pediu refúgio ao Brasil. A “notícia” da Folha, repetida por blogs políticos domesticados da Bahia inclusive, afirma que o “terrorista” está num limbo jurídico. E repete uma asneira, ao afirmar que é um imigrante ilegal. Ora, refugiado político nenhum entra no país legalmente. Isso é uma grande besteira ideologizada.

Os blogs baianos deveriam ter vergonha de repetir notícia editorializada da Folha. É lixo.

Comments:
Bem, então digamos que deveriam chamá-lo de ex-terrorista, já que agora está preso, né? Ou não é fato a sua participação em um grupo que praticava terrorismo na Itália democrática dos anos 70 auto-denominado Proletários ARMADOS pelo Comunismo?
Segundo o STF julgou em 2009, Battisti é um criminoso comum que entrou no país com o uso de um passaporte falso, e só pediu asilo após ser preso pela polícia, o que o descaracteriza como refugiado político.
E refugiadoss fugindo de repressão política entram em países sem portar documentos falsos, e imediatamente solicitam asilo, como foi o caso daqueles dois atletas cubanos, estes sim deveriam ter direito a asilo, ou não?
 
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