28 de outubro de 2010

 

Turma de Serra privatizou patrimônio nacional a preço de banana

O PT vai propor no Congresso Nacional que sejam investigadas as privatizações antinacionais ocorridas nos governos de Fernando Henrique Cardoso. O depoimento do jornalista Amaury Martins Ribeiro, na policia Federal, fez o assunto retornar à superfície. Ele investigou o processo de privatização das empresas de telecomunicações na gestão FHC e revelou que há indícios fortes de lavagem de dinheiro, envolvendo, desde a filha e o genro de Serra, Gregório Marin Preciado e também Sérgio Ricardo de Oliveira - um dos principais articuladores da campanha de Serra.

Segundo o deputado federal, Fernando Ferro, líder da bancada federal do PT, "essas denúncias, como outras que envolvem os tucanos, tem encontrado o silêncio da maior parte da mídia, por cumplicidade ou omissão. Por isso, com a retomada da normalidade dos trabalhos do Legislativo, em novembro, o líder Fernando Ferro proporá à Bancada do PT uma ação específica para apurar de vez os escândalos que pontuaram as privatizações no governo FHC. "O jornalista Amaury Ribeiro Junior reacendeu a suspeita que pairava sobre o assunto desde que Aloysio Biondi fez uma radiografia da entrega do País pelo PSDB e o ex-PFL, atual DEM".

O líder da bancada do PT observou que a década de 90 foi marcada pelo neoliberalismo, em que as empresas podiam tudo e o Estado, nada. "FHC seguiu à risca as ordem recebidas do centro do império, que queria destruir os Estados periféricos para fazer prevalecer exclusivamente interesses de empresas privadas. Felizmente, esta onda foi contida , no Brasil, com a eleição de Lula em 2002, fenômeno que se refletiu em toda a América Latina, com a eleição de governos democráticos e populares".

Os dois governos Lula resgataram o papel do Estado, propiciando a implementação de políticas públicas que coloquem o interesse nacional e popular acima dos interesses dos grupos privados. "Antes , o Estado fora apropriado por uma parcela da elite brasileira, que visava privilegiar apenas grupos econômicos nacionais e internacionais. Hoje, a situação mudou, o interesse da população brasileira está acima de tudo", disse. Lembrou que o enfrentamento da crise mundial eclodida em 2008 só foi possível, no Brasil, graças à política que tinha sido feita antes, de fortalecimento do Estado. "Se fosse à época de FHC e Serra, o Brasil teria ido para a UTI".

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