12 de outubro de 2010

 

Serra silencia sobre seu homem da mala-preta que fugiu com R$ 4 milhões no bolso

No debate da Band, a candidata Dilma pediu ao candidato Serra uma explicação simples. O que significam mesmo as reportagens das revistas Veja e IstoÉ, sobre um tal de Paulo Vieira Souza, apelidado de Paulo Preto, que desapareceu com R$ 4 milhões arrecadados entre os empresários paulistas para a campanha do PSDB?

Um pergunta muito simples, singela, um pedido de explicação, nada agressivo, mas, Serra ficou calado. Serra ficou calado porque o tal Paulo Preto, indicado pelo senador eleito Aloysio Nunes para guardar a chave do cofre, com vistas ao Ministério da Fazenda, tem informação demais sobre o caixa 2 do PSDB.

Paulo Preto tem ficha suja. Em junho de 2010, ele foi preso na loja Gucci, em São Paulo, por receptação de bracelete de brilhante roubado da própria loja. Há suspeitas de que seja um cleptomaníaco.

Começou a ser afastado da tesouraria da campanha tucana, mas, quando percebeu o gelo, decidiu sair por conta própria levando R$ 4 milhões no bolso. Os dirigentes tucanos não registraram queixa policial, por motivos óbvios - tratavam-se de RECURSOS NÃO CONTABILIZADOS. Onde foi que eu já ouvi isso?

Depois que Serra declarou não conhecer Paulo Preto, o suspeito mandou um aviso nada sutil. “Serra me conhece muito bem. Todas as minhas atitudes foram informadas a ele. Não se larga um ferido na estrada. Não cometam esse erro.

Paulo Preto tem Serra na mão. E tem o senador eleito Aloysio Nunes no bolso. Foi ele quem emprestou R$ 300 mil para Aloysio Nunes comprar um apartamento em Higienópolis.

Paulo Preto está sendo investigado pela Polícia Federal por suspeita de receber propina da empreiteira Camargo Correia.

Paulo Preto é um homem-bomba.

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