22 de junho de 2010

 

Marina Silva, a nova voz do velho conservadorismo brasileiro

Em editorial, a Agência Carta Maior comenta:

Serra e o assessor neoliberal de Marina Silva, Eduardo Gianetti da Fonseca, criticam o Programa de Sustentação do Investimento do BNDES - uma alavanca contracíclica, responsável, em grande parte, pelo reduzido impacto da recessão mundial na atividade produtivas brasileira.

Serra e o ideólogo neoliberal responsável pelo novo discurso econômico de Marina Silva criticam os juros baixos do BNDES para financiamentos produtivos.

Pasmem: eles dizem que isso é privatização. Talvez preferissem um banco de fomento pró-recessão, como no governo FHC, do qual Serra foi ministro do Planejamento, quando o BNDES estava marcado para morrer enquanto instituição indutora do desenvolvimento brasileiro.

Esse papel, como se sabe, os neoliberais - a exemplo do ideólogo de Marina Silva - atribuem exclusivamente aos mercados, dotados segundo afirmam, de uma ‘mão invisível' capaz de promover com inigualável acurácia a alocação de fatores ao menor custo e com maior eficiência.

A incompatibilidade entre a coordenação de recursos da sociedade e os impulsos irrefletidos dos livres mercados ficou mais uma vez evidenciada na crise de 2008 - a pior crise do capitalismo mundial desde 1929.

O Brasil foi uma das notáveis exceções num mundo atropelado por recessão, desemprego e crise bancária. Em grande parte, isso ocorreu graças a políticas contracíclicas como as do BNDES - agora criticadas pela fina sintonia pró-mercados entre Serra, um ' desenvolvimentista de boca', como diz Maria da Conceição Tavares e Marina Silva, a nova 'menina do quarteirão' do conservadorismo brasileiro.

Agência Carta Maior

Comments:
Viva a Morte do PIG, vamos a campanha de um dia sem Globo dia 25/06 http://contextolivre.blogspot.com/2010/06/vamos-dar-um-cala-boca-globo-pense.html
 
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