21 de fevereiro de 2010

 

No site da revista CartaCapital, Emiliano José fala sobre “aprender com a tragédia do Haiti”

No site da revista CartaCapital, o escritor, jornalista e deputado federal Emiliano José (PT-BA) cita Hannah Arendt (“Homens em tempos sombrios”) para se expressar sobre a tragédia do Haiti. Ele se utiliza da metáfora do pescador de pérola que desce às profundezas do mar, assim como o pensador que desce às profundezas do passado para de lá extrair o rico e o estranho, as pérolas.

Que pérola devemos recuperar diante da tragédia do Haiti, destruído em 45 segundos?

No Japão, terremoto na mesma escala matou uma pessoa, no Haiti, 200 mil. Quatro furacões que passaram pela região mataram 66 pessoas no Haiti, e nenhuma em Cuba.

A extensão da tragédia do Haiti só pode ser compreendida à luz da História. No passado vamos encontrar a pérola - as razões da tragédia.

França e EUA nunca perdoaram o Haiti pela ousadia da revolução de Toussaint L´Ouverture, o escravo negro que libertou o Haiti em 1804. Os países capitalistas rejeitaram aquele “mau exemplo” na expressão de Tomas Jefferson.

A pérola no fundo da História revela que o povo haitiano foi castigado com ditaduras, fome, intervenções estrangeiras, miséria. O preço que o povo negro pagou por sua revolução vitoriosa.

O Haiti precisa de solidariedade já, e também precisa ser reconstruído. E o Brasil precisa participar disso.

LEIA NA ÍNTEGRA

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