24 de outubro de 2009

 

Não há fórmulas salvadoras. Apenas um diploma não tira uma pessoa da miséria.

O professor João Sicsú, diretor do IPEA, ao fazer uma palestra outro dia, em Salvador, foi quem me chamou a atenção. Essa história de resumir o problema do Brasil à educação não passa de um mito. Não há um remédio para todos os males. Na verdade, a educação precisa integrar a pauta de políticas para o desenvolvimento, que incluem diversos fatores, como geração de novos empregos com carteira assinada, seguridade social, seguro desemprego, conhecimento e tecnologia, distribuição de renda, programas assistenciais e compensatórios inclusive. O programa Bolsa Família é apenas um aspecto de uma política de desenvolvimento.

João Sicsu, que falava no auditório da Agência de Fomento do Estado da Bahia –Desenbahia, encerrando o curso “Macroeconomia e Desenvolvimento” promovido pelo IPEA, Centro Celso Furtado, Casa Civil do governo da Bahia e Desenbahia, me chamou a atenção para outro aspecto interessante. A mídia aboliu a palavra desenvolvimento do noticiário. Também aboliu a palavra planejamento. É que o receituário imposto pelo pensamento único do neoliberalismo e assumido escancaradamente pela mídia nacional, de modo geral, implicava em, como é mesmo? Estado mínimo e liberdade total para o mercado. Deu no que deu.

Os jornalitas deveriam aceitar a sugestaõ de Lula. Mídia é para informar.

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