6 de agosto de 2009

 

Perseguidos e ex-presos políticos debatem a repressão: ditadura nunca mais

Neste sábado (8/8), o Núcleo de Preservação da Memória Política do Fórum dos Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo e o Memorial da Resistência de São Paulo promovem o debate “40 Anos da criação da Operação Bandeirante - Repressão clandestina transformada em rotina” e inauguram a exposição “A luta pela Anistia - 1964 - ?” (assim mesmo com interrogação) para debater sobre a organização que atuou durante o regime militar.

Considerada o órgão de repressão mais violento da ditadura militar no Brasil, a Operação Bandeirante (OBAN) foi criada pelo II Exército em São Paulo, no mês de julho de 1969.

Foi um centro integrador das forças que reprimiram os que resistiam ao regime terrorista, ilegal e ilegítimo dos militares que deram o golpe em 1964, instalado na Rua Tutóia, onde atualmente funciona o 36° Distrito Policial da cidade.

A OBAN, de triste memória, foi um centro clandestino de detenção e tortura que reuniu integrantes das três forças armadas, assim como um pequeno contingente “selecionado” de soldados da Força Pública e da Policia Civil do Estado de São Paulo.

A partir de meados de 1970, a Operação Bandeirante tornou-se uma estrutura oficial das forças do Exército, passando a ter o nome de DOI-CODI (Destacamento de Operações e Informações ligado ao Centro de Operações de Defesa Interna). Na década de 80, os DOI foram renomeados SOP – Setor de Operações.

Calcula-se que passaram pela OBAN mais de 10.000 prisioneiros. Os seus comandantes, hoje processados pelo Ministério Público Federal, foram os responsáveis por inúmeras mortes de combatentes sob torturas e execuções nas dependências deste organismo ou em vias públicas.

SERVIÇO:
08 de agosto de 2009, das 14h às 17h30
Memorial da Resistência de São Paulo – Largo General Osório, 66 – Luz (São Paulo).

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DAS PALESTRAS

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