19 de agosto de 2009

 

Paulo Souto (DEM) deixou herança maldita na saúde da Bahia

Na Câmara Federal (18/08), o deputado Emiliano José (PT-BA) criticou a gestão do ex-governador Paulo Souto (DEM) que, segundo ele, deixou uma “herança maldita” para o povo da Bahia na área de saúde”.

Nos 16 anos anteriores ao governo Wagner, dos quais oito sob o Governo Paulo Souto, não foram feitos investimentos para aumentar os leitos públicos em hospitais de emergência em Salvador. “O último construído na capital foi o Hospital Geral do Estado (HGE), iniciado no Governo Waldir Pires (1986). Isso ocasionou um grande déficit na oferta na capital para atendimento de emergência. Cabe destacar que, das 20 maiores capitais brasileiras, Salvador é a única que não tem nenhum hospital público municipal e nenhum hospital privado com emergência funcionando pelo SUS”.

Emiliano ressaltou que Wagner está executando ampliação de leitos em hospitais públicos estaduais, com mais de 1.100 novas unidades. “Além de não ampliar a capacidade de instalação hospitalar, Paulo Souto permitiu o sucateamento das unidades existentes, quase todas encontradas pelo Governo Wagner com grandes problemas de estrutura física, falta de manutenção, déficit de equipamentos e de profissionais. Os hospitais encontrados sucateados estão sendo reformados”, acentuou.

“Wagner implantou o maior programa público de internação domiciliar no Brasil. Já são 23 equipes em atividade em Salvador, Lauro de Freitas, Feira de Santana, Ilhéus, Jequié e Vitória da Conquista que podem atender cada uma até 30 pacientes por mês em internação domiciliar, totalizando até 640 pacientes/mês. A Bahia é o primeiro estado a implantar um programa de internação domiciliar com esta abrangência”, afirmou o deputado.

Emiliano destacou diversas outras medidas adotadas pela equipe de Wagner na saúde, dentre as quais a implantação do Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos para os servidores de saúde; a contratação de profissionais de transplantes de órgãos; a reforma e ampliação do Hemoba que, segundo o parlamentar, ficou à mingua no governo passado; a compra de ambulâncias e outros veículos para a UTI móvel; e a consolidação do programa Transparência Bahia, através do qual a Secretaria da Saúde do Estado presta contas ao Conselho Estadual de Saúde.

“Sem nenhuma dúvida o Governo Wagner está mudando a saúde na Bahia. Teve consciência, desde o primeiro momento, da herança que recebera. Enfrenta os desafios, que não são pequenos. Essa prioridade dada à saúde é parte da revolução democrática que Wagner está realizando, colocando o governo a serviço da melhoria das condições de vida do povo” concluiu Emiliano.

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