7 de julho de 2009

 

2) Com fitinhas de luto, jornalistas baianos se reúnem em protesto contra o fim do diploma comandado por Gilmar Mendes

A jornalista baiana Joana D’Arck afirmou que vai ser dureza reparar o grande mal provocado pela decisão dos oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) “que decidiram jogar o diploma de jornalista na panela do cozinheiro”. Segunda-feira, 6 de junho, no entanto, o segundo ato público do dia realizado no auditório do Sindicato dos Bancários da Bahia, reacendeu a esperança dela. “Podemos reverter a situação em benefício em favor da sociedade e da democracia, lutando pela obrigatoriedade do diploma para assegurar um jornalismo de qualidade, assim como uma legislação em favor da liberdade de imprensa e dos direitos do cidadão”.

“No início da noite desta segunda-feira (06/07), jornalistas veteranos e iniciantes, estudantes e professores fizeram um ato no auditório do Sindicato dos Bancários (Av. Sete de Setembro, Salvador) em defesa do diploma. Colher de pau, nariz de palhaço, fitinha preta na gola da camisa (símbolo de luto) e praguinhas compuseram o cenário de reação. Sim, não foi um mero ato de protesto, mas uma reação, com manifesto, propostas de mobilização e sensibilização da categoria e da sociedade para fortalecer a luta”.

A jornalista citou depoimentos fortes das jornalistas Isabel Santos e Kardé Mourão, e também do deputado federal, jornalista e ex-professor da Faculdade de Comunicação da UFBA, que destacou a aberração gerada pela decisão do STF.

“Ficamos sem legislação para a mídia, porque derrubaram a lei de imprensa em 30 de abril, sem aprovação de outra normatização para o setor, e derrubaram a exigência do diploma para o exercício da profissão, que é muito diferente de liberdade de expressão, como querem fazer crer. A busca da informação diária, a investigação da realidade dos fatos e a produção da notícia de qualidade, isto nada tem a ver com a expressão de conhecimento de médicos, juristas, religiosos, economistas e outros sobre este ou aquele assunto, o que é assegurado nos artigos das páginas dos jornais e no comentário nas emissoras de rádio e TV”, ressaltou Emiliano José.

Dia 16 de julho a FENAJ se reúne para organizar a luta dos jornalistas.

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