7 de julho de 2009

 

1) Jornalistas baianos reagem contra decisão do STF de extinguir a obrigatoridade do diploma para exercício da profissão

Segunda-feira, 6, pela manhã, enquanto o presidente do STF, Gilmar Mendes, discursava no Tribunal de Justiça da Bahia, do lado de fora 22 profissionais faziam um protesto contra o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Os jornalistas se fantasiaram com nariz de palhaço e se armaram de apitos e colheres de pau. Apesar do pouco número, foi bastante representativa a manifestação e houve repercussão nos meios de comunicação – rádio e TV. No dia seguinte os jornais impressos se calaram.

A jornalista Sueli Temporal escreveu no blog Mídia Baiana que ficou um pouco decepcionada. “Trabalhadores todos somos. Temos chefes, tarefas, famílias, filhos, maridos, esposas, pais, mães. Eu mesmo tenho tudo isso e mais. Tenho uma empresa de assessoria de comunicação que emprega jornalistas, tenho clientes a atender, tenho um pai internado em estado grave no hospital. Mas nada disso me impediu que ir à manifestação desta manhã”.

A jornalista Sueli Temporal acrescentou: “Fui porque tenho um pai que agoniza no hospital e que trabalhou muito para que eu fosse uma jornalista formada. Fui porque tenho colegas mais jovens que trabalham comigo na minha equipe e muitas vezes precisam ver em mim inspiração. Eles precisam saber que na nossa profissão não basta apenas ganhar o pão de cada dia e olhar apenas para o próprio umbigo. Fui porque tenho duas filhas e uma delas estuda jornalismo e precisa ver em mim o exemplo. Sempre!”.

Para ela, é preciso que todos entendam que defender a obrigatoriedade do diploma de jornalismo é também defender a sociedade, a democracia e a liberdade de expressão. “A não exigência do diploma escancara a porta para a corrupção e para a manipulação da informação”.

LEIA NA ÍNTEGRA

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