3 de junho de 2009

 

OEA rejeita controle dos EUA e revoga suspensão de Cuba

A 39ª Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) decidiu hoje (3 de junho de 2009) revogar a suspensão de Cuba que vigora desde 31 de janeiro de 1962. A decisão é simbólica, mas também é histórica. A OEA tomou decisão de afastar Cuba sob total domínio do imperialismo norte-americano, em plena guerra fria. “Enterramos o cadáver insepulto que era um obstáculo para um sistema interamericano inclusivo e solidário”, afirmou o embaixador brasileiro Ruy de Lima Casaes e Silva.

O líder cubano Fidel Castro e o atual presidente de Cuba Raul Castro já anunciaram que não estão interessados em voltar à entidade, considerada um instrumento norte-americano de controle regional. É a mais pura verdade.

Hoje, o comandante Fidel Castro acusou a OEA de ser cúmplice dos crimes dos Estados Unidos contra Cuba. Num artigo intitulado “Cavalo de Tróia”, Fidel Castro afirmou que nenhum país da América Latina pode negar que foi, em algum momento, vítima das intervenções e agressões políticas e econômicas dos governos dos EUA.

Fidel Castro criticou a OEA por abrir "as portas para o cavalo de Tróia que apoiou as Cúpulas das Américas (para as quais Cuba não é convidada), o neoliberalismo, o narcotráfico, as bases militares e as crises econômicas".

Fidel acrescentou que "as intervenções e o saque" feitos pelos Estados Unidos são a causa "da ignorância, do subdesenvolvimento, da dependência econômica, da pobreza, da rejeição aos imigrantes, do 'roubo de cérebros' e das armas sofisticadas do crime organizado".

Fidel Castro tem toda razão.

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