19 de março de 2009

 

A verdade é que Clodovil foi um "gay alienado e exibicionista, com projeto de vida ultrapassado e elitista"

A revista Terra Magazine, em matéria assinada pelo jornalista baiano Cláudio Leal, foi quem mais se aproximou da verdade sobre o falecido estilista e deputado federal Clodovil Hernandez, ao ouvir a opinião do antropólogo Luiz Mott, decano do movimento pelos direitos dos homossexuais no Brasil.

O fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB) sintetiza a personalidade do ex-deputado:

- Infelizmente, foi um gay alienado, exibicionista e que desperdiçou sua inteligência e sua audácia em favor de um projeto de vida furado, completamente ultrapassado e elitista.

Mott recorda-se da experiência de ser entrevistado por Clodovil, na TV Gazeta, no início dos anos 90. Em vez de abordar a homofobia no Brasil, o apresentador só queria falar de "amenidades" da família do militante gay e de seus hábitos alimentares. Um retrato sem retoque, na hora em que predominam os discursos de praxe:

- Foi uma inteligência mal aproveitada. Além do fato de ter dado visibilidade ao modelo de vivência homossexual já ultrapassado, a bicha desmunhecada que alfineta a todo mundo, de Marta Suplicy ao movimento GLBT, não vejo nenhuma contribuição de Clodovil, à exceção do projeto do exame de próstata, que ele tentou facilitar no Brasil - avalia Mott.

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