18 de fevereiro de 2009

 

Algo muito estranho está ocorrendo com a grande mídia brasileira

A grande mídia convenceu-se de que está “deslocada” e assumiu um discurso para um segmento minoritário da população. Fala apenas para o “nicho do mercado”. Seus “formadores de opinião” insistem em combater o poder, mas, somente o poder exercido pelos governos, deixando de lado o poder exercido pela iniciativa privada. A grande mídia abandonou de vez qualquer compromisso com os ideais de “bom jornalismo”, ou seja, profissionalismo, imparcialidade e equilíbrio nas informações que divulga.

Vejam o exemplo da cobertura do Encontro Nacional dos Prefeitos e Prefeitas. Foi organizado pelo Governo Federal com participação ativa de três entidades nacionais municipalistas. Estiveram presentes 4.000 prefeitos e prefeitas democraticamente eleitos. Não foi, nem poderia ser, um encontro partidário. Nele, foram debatidas questões vitais para os municípios vinculadas à saúde, educação, habitação, agenda social e saneamento. A análise é feita pelo pesquisador Venício A. de Lima.

Mas, qual foi a ênfase oferecida pela grande mídia?

Segundo o olhar vesgo da grande mídia não passou de um “pacote de bondades” do governo, com objetivo eleitoreiro. O foco voltou-se para o erro em relação ao número de analfabetos em São Paulo, para a crítica do presidente Lula à imprensa e até para o batom da ministra Dilma Roussef.

Em conseqüência desse tipo de comportamento, parcela importante da população se afasta do enquadramento homogêneo e dominante na grande mídia. Há uma perda de credibilidade. Aumenta o abismo entre a população e a grande mídia.

Este assunto foi tratado com profundidade pelo pesquisador Venício A. de Lima, do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília, no ensaio “Uma prática distorcida e apressada” publicado no Observatório da Imprensa.

LEIA NA ÍNTEGRA

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