28 de outubro de 2008

 

Monstros, torturas e crianças nos porões da ditadura

O escritor e jornalista Emiliano José, no site da revista CartaCapital, intercala trechos do belo e chocante livro “A Hora Azul”, de Alonso Cueto, com trechos de seu livro “As Asas Invisíveis do Padre Renzo”. Ambos editados pela Casa Amarela. É uma construção para abordar o drama da família Teles, torturada pelo monstruoso Carlos Alberto Brilhante Ustra, major Tibiriçá, o criminoso que dirigiu o DOI-CODI entre 1970 e 1974, no auge da ditadura militar. Ele torturou pessoalmente, com requintes de crueldade, Maria Amélia de Almeida Teles, César Augusto Teles, que eram casados, Criméia Schimidt de Almeida e as crianças Janaína, com 5 anos, e Edson Luis, com 4 anos de idade.

Levou uma vida, mas, a família Teles conseguiu: o hoje coronel reformado, Carlos Alberto Brilhante Ustra, foi declarado torturador pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Amelinha foi presa junto com o marido em 28 de setembro de 1972. Eram militantes do PC do B, clandestinos desde 1965. César Augusto chegou a ficar em coma vários dias, tal a violência da tortura. As crianças foram obrigadas a ver os pais sendo torturados.

O major Ustra, na minha opinião, devia seguir o exemplo de seu colega argentino Antônio Azic, torturador que seqüestrou bebês de militantes assassinados. Deu um tiro na boca e hoje está detido, numa clínica psiquiátrica, por violação de direitos humanos.

LEIA AQUI ESSA HISTÓRIA DE HORROR

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