27 de setembro de 2008

 

Caravana da Anistia repara danos aos perseguidos pela ditadura militar

A 11ª Caravana da Anistia aconteceu sexta-feira (26/9), na sede da CNBB, em Brasília. Lançado pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em abril, o projeto Caravanas da Anistia tem promovido julgamentos reais dos pedidos de reparação dos danos aos perseguidos pela ditadura militar.

O objetivo principal é o resgate da memória do período do regime militar, quando muitos brasileiros perderam a vida, e outros até hoje não tiveram sua verdadeira trajetória esclarecida depois de presos pelos agentes militares.

Nesta última sexta-feira, em Brasília, foram julgados os requerimentos de pessoas que sofreram perseguição política por motivos ideológicos ou motivações religiosas. Entre os requerimentos aprovados está o de Nilmário Miranda, ex-Secretário Especial dos Direitos Humanos e atual vice-presidente da Fundação Perseu Abramo. Nilmário foi preso em 1968 e 1972, passou quatro anos na prisão, foi torturado pelo delegado Fleuri e viveu três anos na clandestinidade.

Também foram apreciados os requerimentos de Eliana Rolemberg, atual secretária-executiva da Coordenação Ecumênica de Serviço (CESE) sediada em Salvador, do ex-padre Alípio de Freitas, da família de Rui Frazão, desaparecido político e do arcebispo emérito da Paraíba, d. Marcelo Carvalheira. Ao todo foram 13 anistiados.

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