17 de junho de 2008

 

Filósofa paulista defende a preguiça como estratégia de vida

Se fosse um pensador baiano viraria galhofa. Felizmente, Scarlett Marton é uma conceituada professora de Filosofia da USP. Segundo ela, o homem contemporâneo precisa retomar a preguiça, como estratégia de resistência à compulsão ao trabalho (workaholics), que não é nada saudável, nem no ambiente corporativo nem no lar. Até a idéia do lazer está acoplada a uma certa obrigação. Imposto pela propaganda, o cidadão tira férias e se sente obrigado a viajar, gastar dinheiro em hotéis de luxo, consumir sem consciência da própria existência. O ócio concede mais consciência sobre nossa condição humana e é preciso exercitá-lo, portanto. Exercer o ócio é um ato de resistência. E viva minha barraca de praia.

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