19 de maio de 2008

 

Pimentel não dimensionou resistência a "acordo" com PSDB em Minas

Com a divisão do Diretório Regional petista de Minas Gerais, que aprovou a aliança PT-PSB em Belo Horizonte com apoio do PSDB, por apenas 29 votos, contra 26 e três abstenções, o prefeito da capital mineira, Fernando Pimentel corre o risco de ter uma derrota no Diretório Nacional.

Não se pode esquecer que a Executiva Nacional do partido já condenou a aliança com o PSDB.

Tudo indica, assim, que caminhamos para um impasse que terá conseqüências nas eleições deste ano em Minas e nas sucessões estadual e presidencial em 2010. Na minha avaliação, o prefeito Pimentel subestimou a oposição à sua política de alianças com o PSDB no nível estadual e nacional.

A mim, parece que ele não levou em consideração, ou não percebeu a exata dimensão do profundo sentimento, amplamente majoritário no PT, que vê o PSDB junto com o PFL-DEM como nossos adversários. E não é porque o PT queira, mas porque esses partidos praticam uma oposição radical, sem limites, não só ao Governo Lula, mas particularmente ao PT.

Fazem de tudo para desconstruir a história e a imagem do nosso partido, quando não estimulam o ódio e o preconceito contra os petistas. Os exemplos recentes, dos cartões corporativos e a tentativa de inviabilizar a permanência na Casa Civil e a pré-candidatura presidencial da Ministra Dilma Roussef, só acentuam isso.

Por mais que a aliança com o PSDB em BH tenha um caráter local, como dezena de outras pelo Brasil afora, a presença de um pré-candidato tucano a presidente da República, o governador Aécio Neves, e o momento político, estão inviabilizando o apoio nacional a iniciativa do PT na capital mineira - o que gera o impasse, lamentável, porque a proposta de aliança na capital mineira conta com a adesão de mais de 80% de seus filiados.

Fonte: blog do Zé Dirceu

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