27 de abril de 2008

 

Ex-ministro da Educação de FHC, Paulo Renato (PSDB) pagava hotel para namorada com cartão corporativo

Agora entendi porque o sanitário da Barraca do Luciano, lá na praia de Pituaçu, em Salvador, foi batizada de “Sala Paulo Renato”.

A notícia eu li primeiro no blog “Por Um Novo Brasil”, que fazia referência ao blog “Onipresente”. Depois li no blog “Os Amigos do Presidente” e também no “Brasil, Mostra a Tua Cara”. Então, parei de pesquisar. Estava em toda a Internet independente.

Quais eram as manchetes?

O ex-ministro da Educação (hoje deputado Paulo Renato-PSDB) da era FHC pagou hotel da namorada com cartão corporativo.

A farra com o cartão corporativo vem desde o governo de FHC.

A materinha da Agência Estado alivia bastante o escândalo. Chama-se Carla Grassi, a namorada do ex-ministro Paulo Renato. A farra ocorreu pelo menos duas vezes, em Belo Horizonte (Ouro Minas Palace Hotel) e em São Paulo (Sheraton Mofarrej). Ele alega que não sabia de nada, ops, ele alega que não sabia que não podia pagar hotel da namorada com cartão corporativo.

Não é uma sem-vergonhice? A legislação proíbe que ministros paguem despesas de hospedagem e alimentação de terceiros e terceiras.

A CPI Mista dos Cartões Corporativos vai assim desenterrando a sujeira escondida debaixo do tapete tucano. É preciso convocar o malandro para depor e fazê-lo devolver a verba pública desviada. E ainda me vêm falar de gasto com tapioca de R$ 8 reais?

No levantamento feito na CPI Mista dos Cartões Corporativos, também foi detectado o uso pelo ex-ministro tucano de uma MESMA locadora de veículos - a LCM Transportes - no Rio de Janeiro. As notas fiscais apresentadas entre janeiro de 2001 e agosto de 2002 têm número de série praticamente SEQUENCIAL e somam, nesse período, gastos de cerca de R$ 25 mil com o aluguel de carros no Rio. Olha a sujeira, olha a sujeira...

Na nota, o tucano alegou que, "na questão dos aluguéis de carros, não há similaridade com os gastos efetuados por meio de cartões corporativos pelos ministros do atual governo". Como não?

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