7 de janeiro de 2008

 

Injustiça histórica contra leprosos é reparada pelo Governo Lula

Desde a década de 1920 até final de 1986 as pessoas portadoras de hanseníase, naquela época chamada de lepra, eram internadas compulsoriamente pelo Estado em hospitais-colônias, isoladas do convívio familiar e da sociedade. Mesmo as crianças eram levadas para aqueles modernos campos de concentração, independente da autorização dos responsáveis. Quando o confinamento obrigatório foi extinto, algumas pessoas tentaram se reinserir na sociedade, mas, foram impedidas pelo preconceito. Muitos voltaram para os antigos hospitais-colônias, que se transformaram em vilas residenciais.

Há cerca de um mês (dezembro/2007), por decreto presidencial (sempre ele, Lula) a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos da Presidência da República começou a indenizar os ex-internos com pensão vitalícia de R$ 750 mensais. Como o benefício é retroativo a maio de 2007, cada um dos primeiros 22 cidadãos beneficiados recebeu mais R$ 5.500. Há no Brasil cerca de 3 mil a 4 mil pessoas com direito à pensão, a maioria são idosos que passaram a vida com seus direitos violados, excluídos e massacrados pelo preconceito. Existe uma Comissão Interministerial de Avaliação formada por representantes da Previdência Social, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério do Planejamento, que já aprovou 56 requerimentos.

Por que os governos anteriores não fizeram a reparação? Porque precisou um torneiro-mecânico assumir a presidência. Sem provocação, um terceiro mandato para o presidente Lula faria deste Brasil um país melhor, bem melhor.

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