21 de janeiro de 2008

 

Finalmente, o projeto de transposição do São Francisco saiu do papel

Finalmente, o projeto de transposição do São Francisco saiu do papel
O chão rachado do sertão paraibano pode dar lugar nos próximos anos a vistosas plantações de uva, melancia, coco e banana. Isso se o Estado souber aproveitar de forma eficiente os 5.950 litros extras de água que vai receber a cada segundo a partir da conclusão do projeto de transposição do rio São Francisco. A estimativa é de que a obra garantirá à Paraíba 30 mil novos hectares de terra irrigada até 2025, uma área próxima a de 30 mil campos de futebol. Atingindo essa marca, o Estado deverá ganhar quase 100 mil empregos diretos e indiretos.

Após décadas de aplausos e críticas, em junho do ano passado finalmente o projeto de transposição do São Francisco saiu do papel. Profissionais envolvidos com o projeto garantem que as águas do Velho Chico transformarão terras da Paraíba em “oásis” irrigados. Segundo o técnico de Recursos Hídricos da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa), Cícero Aurélio Grangeiro Lima, o projeto São Francisco atenderá 150 localidades na Paraíba, com a garantia de abastecimento de água para as populações urbanas e rurais.

A estimativa é de que sejam beneficiadas aproximadamente 2,2 milhões de pessoas distribuídas nas bacias hidrográficas dos rios Paraíba, Espinharas, Seridó, Jacu, Curimataú, Peixe, Piranhas, Piacó e Mamanguape. Nos quatro Estados no caminho da transposição (PB, PE, CE e RN), a previsão é de que a agricultura irrigada poderá crescer em até 150 mil hectares, gerando meio milhão de empregos, explica o engenheiro Francisco Jácome Sarmento, chefe da Assessoria Técnica da Vice-Presidência da República. Doutor em Recursos Hídricos, Sarmento integra a equipe técnica do projeto de transposição. De acordo com ele, o sertão é a região do Estado com mais potencial para crescer junto com a agricultura irrigada.

Fonte:
BLOG do Hélio Jampa

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