22 de novembro de 2007
Ex-presidente do Bahia é preso em operação da PF
Salvador, Edmundo Santana - Redação Terra
O ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães, foi preso na manhã desta quinta-feira, 22, na Operação Jaleco, deflagrada pela Polícia Federal. Os policiais também prenderam Antonio Honorato, presidente do Tribunal de Contas do Estado e ex-presidente da Assembléia Legislativa da Bahia; Jairo Barão, Cleiton Andrade, Eujácio Andrade. O grupo é acusado de montar uma organização criminosa para fraudar licitações públicas.
As investigações tiveram início em 2005 e, de acordo com a PF, o esquema era integrado por empresários de prestação de serviços nas áreas de conservação, limpeza e segurança. A polícia estima que o grupo agia há mais de 10 anos, com prejuízo de R$ 625 milhões. O golpe consistia na suposta criação de empresas com o uso de "laranjas" para beneficiar um grupo de empresários.
Segundo a PF, os crimes praticados contavam com a participação de servidores públicos de diversos órgãos, entre eles INSS, Receita Federal, Prefeitura de Salvador e diversas secretarias de Estado da Bahia. Os servidores participavam, principalmente, na emissão indevida de certidões negativas.
Marcelo Guimarães também foi deputado estadual, tendo o filho, Marcelo Guimarães Filho, sido eleito no ano passado deputado federal. Durante muitos anos, Marcelo Guimarães ficou conhecido como homem forte nas áreas de segurança e limpeza pública, comandando empresas que prestavam serviço ao Estado.
O advogado Fernando Santana disse que não sabe o teor das acusações e que o seu cliente, Antonio Honorato, é inocente. "Houve algum equívoco", disse Santana.
No final da manhã, o delegado Roberto Bastos, que coordenou a operação, vai dar uma coletiva à imprensa para detalhar o envolvimento dos acusados.
A investigação policial contou com o apoio do Ministério Público Federal, INSS e Secretaria da Receita Federal e mobilizou 200 policiais federais, que cumprirão cerca de 20 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão, todos no Estado da Bahia. Os mandados foram expedidos pela Ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça.
O ex-presidente do Bahia, Marcelo Guimarães, foi preso na manhã desta quinta-feira, 22, na Operação Jaleco, deflagrada pela Polícia Federal. Os policiais também prenderam Antonio Honorato, presidente do Tribunal de Contas do Estado e ex-presidente da Assembléia Legislativa da Bahia; Jairo Barão, Cleiton Andrade, Eujácio Andrade. O grupo é acusado de montar uma organização criminosa para fraudar licitações públicas.
As investigações tiveram início em 2005 e, de acordo com a PF, o esquema era integrado por empresários de prestação de serviços nas áreas de conservação, limpeza e segurança. A polícia estima que o grupo agia há mais de 10 anos, com prejuízo de R$ 625 milhões. O golpe consistia na suposta criação de empresas com o uso de "laranjas" para beneficiar um grupo de empresários.
Segundo a PF, os crimes praticados contavam com a participação de servidores públicos de diversos órgãos, entre eles INSS, Receita Federal, Prefeitura de Salvador e diversas secretarias de Estado da Bahia. Os servidores participavam, principalmente, na emissão indevida de certidões negativas.
Marcelo Guimarães também foi deputado estadual, tendo o filho, Marcelo Guimarães Filho, sido eleito no ano passado deputado federal. Durante muitos anos, Marcelo Guimarães ficou conhecido como homem forte nas áreas de segurança e limpeza pública, comandando empresas que prestavam serviço ao Estado.
O advogado Fernando Santana disse que não sabe o teor das acusações e que o seu cliente, Antonio Honorato, é inocente. "Houve algum equívoco", disse Santana.
No final da manhã, o delegado Roberto Bastos, que coordenou a operação, vai dar uma coletiva à imprensa para detalhar o envolvimento dos acusados.
A investigação policial contou com o apoio do Ministério Público Federal, INSS e Secretaria da Receita Federal e mobilizou 200 policiais federais, que cumprirão cerca de 20 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão, todos no Estado da Bahia. Os mandados foram expedidos pela Ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça.