25 de novembro de 2007

 

Cinco mulheres que lutaram contra a ditadura e pagaram caro

Artionka Capiberibe é antropóloga. Ela acaba de lançar no Rio de Janeiro o livro “Batismo de Fogo”. No lançamento, na Livraria do Conde, Leblon, ocorreu um reencontro histórico. Cinco mulheres, todas ex-exiladas. Artionka, Iza, Janete, Lavínia, Maria do Carmo. Essas cinco mulheres um dia quiseram salvar o mundo, combater a ditadura militar, foram à luta e pagaram caro. Prisão, tortura e exílio. Sonharam com a democracia, a liberdade e o socialismo.

Iza foi a primeira a escapulir. Militante da organização revolucionária Ação Popular, antes do golpe militar de 1964, militava no Movimento de Cultura Popular da UNE. Até que a luta pela sobrevivência a levou ao Quebec, no Canadá.

Maria do Carmo foi um pouco depois. Militava no movimento estudantil e seguia as orientações de Betinho, dirigente da Ação Popular. Quando o cerco apertou foi para o Chile de Allende. Lavínia também foi para o Chile. Janete engajou-se na luta armada ao lado de Carlos Marighella. Artionka é filha de João Alberto Capiberibe, ex-preso e exilado político, ex-prefeito, ex-governador e ex-senador de Macapá.

O PSB bem que poderia patrocinar o lançamento de Batismo de Fogo na Bahia.

Comments:
07/11/2007
O protagonismo feminino nas páginas do Le Monde Diplomatique Brasil

A edição de novembro do Le Monde Diplomatique Brasil já está nas bancas e traz como matéria de capa uma série de três artigos que tratam do protagonismo feminino na história social do Brasil. Apesar de sofrerem com o machismo e a opressão, as mulheres comprovam a máxima de que não fogem à luta e mostram sua autonomia. A integrante da direção estadual do MST no Rio Grande do Sul, Janaína Stronzake, fala sobre a luta pela terra empenhada pelas "guerreiras do MST", que enfrentam o poder do latifúndio e o patriarcalismo do meio rural; Sueli Carneiro, diretora da organização Geledes, trata sobre o exercício de uma espiritualidade ancestral construiu uma nova e altiva identidade para as mulheres negras brasileiras (as Yalorixás); Isaura Conte, fala da organização do MMC (Movimento das Mulheres Camponesas).

O Le Monde apresenta também o Cadernos da América Latina. O encarte bimestral de responsabilidade do CLACSO (Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais), apresenta um ensaio do cientista social e um dos fundadores da teoria da dependência, Ruy Mauro Marini; e também do sociólogo equatoriano, Agustín Cueva.

Assim como as outras edições, a publicação apresenta um novo olhar, crítico e analítico, sobre a realidade no Brasil e no mundo. O artigo da economista e socióloga, Tânia Barcellar sobre a desigualdade social brasileira e o texto da geógrafa Louise Marie Diop-Maes sobre as consequências da escravidão e do colonialismo na África, são exemplos contundentes.

Mas a edição de novembro do Le Monde Diplomatique Brasil tem muito mais. Já nas bancas.
 
Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?