21 de outubro de 2007

 

O caos aéreo sumiu das páginas dos jornais

O celebrado jornalista Paulo Henrique Amorim deslocou-se outro dia pela ponte Rio-São Paulo. Voou debaixo de um aguaceiro que logo, logo, passou. Mas nada de chegar ou sair avião no Aeroporto Santos Dumont. A cada minuto mudava a desculpa dos funcionários da TAM.

Finalmente, aos trancos e barrancos os passageiros foram deslocados para o Galeão, mas lá não tinha avião da TAM nenhum. Levaram duas horas para cobrir a distância do Rio de Janeiro a São Paulo. Os controladores de vôo informavam aos comandantes que havia “intenso tráfego aéreo” em Guarulhos. Às duas horas da madrugada? O boicote é muito evidente.

Dia seguinte Paulo Henrique Amorim abriu os jornais. Procurava o noticiário sobre a CRISE AÉREA. Praticamente nada. Apenas uma notinha no Estadão, mas sem aquele tom de indignação.

Cadê o noticiário sobre o caos aéreo? Cadê os jornalistas vigilantes do ar? Os atrasos agora são por causa do “mau tempo”. Calaram-se desde que Lula nomeou o ministro tucano Nelson Jobim para a Defesa.

É preciso dar a mão á palmatória. Lula acabou com o caos aéreo na imprensa ao nomear o amigo de José Serra para o cargo.

A filósofa Marilena Chauí acertou na mosca quando escreveu “A Invenção da Crise”. Os dois textos, sobre o sumiço do caos aéreo e a invenção da crise estão no site CONVERSA AFIADA

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