13 de setembro de 2007

 

Ninguém acreditou nas manchetes, nem senadores nem o povo

Os senadores não se apequenaram e resistiram à pressão da mídia que investigou, julgou e condenou o presidente do Senado Renan Calheiros. Os senadores preferiram se guiar pela própria consciência. As manchetes da mídia não valem nada. A prova final é a ausência de populares no Congresso, nesta quarta-feira, 12.

Apenas três solitários manifestantes portavam cartazes com os previsíveis slogans de “Chega de corrupção”. Mesmo assim os cartazes foram levados pelo PSOL, o partido da extrema-esquerda que se junta aos partidos da extrema-direita desde o nascedouro. O tal buzinaço anunciado sequer aconteceu. Ou seja, nem os cansados com seus carrões foram às ruas. A baixaria do dia veio da parte de deputados federais.

Se ninguém apareceu no Congresso no dia em que o presidente do Congresso poderia perder o mandato é porque ninguém acredita mais no noticiário da mídia.

A carga cerrada em cima de Renan Calheiros estava exacerbada. O povo desconfiou de tanta fúria. A revista Veja chegou a dar capa com a “notícia” de que Renan era chamado de “chefe”. Ora, todo parlamentar em Brasília é chamado de chefe por seus assessores e cabos eleitorais, da esquerda à direita. Muitas manchetes eram palhaçada pura. É como o noticiário do “caos” aéreo. Como o do acidente da TAM.

Os parlamentares se vacinaram contra a mídia. Faltava o povo. Pronto. Aconteceu.

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