30 de setembro de 2007

 

Bancada do trabalho escravo no Senado dificulta fiscalização do Governo Federal

A bancada do trabalho escravo no Senado está mais ativa do que nunca (Leia nota abaixo). Agora, os senadores partiram para a defesa da empresa Pagrisa, acusada de manter 1.064 trabalhadores em condições análogas ao trabalho escravo. Pior, provocaram a suspensão da fiscalização. Há três anos a bancada de apoio ao trabalho escravo SEGURA a votação da Proposta de Emenda Constitucional, que inviabiliza o trabalho escravo, já aprovada na Câmara Federal em agosto de 2004. Os senadores conseguiram suspender as ações do Grupo Especial de Fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A bancada do trabalho escravo, antigamente chamada de bancada ruralista, atacou a ação dos fiscais que libertaram em junho deste ano 1.064 trabalhadores escravizados na Fazenda Pagrisa – Pará Pastorial e Agrícola S/A – grande produtora de álcool e açúcar do Pará. A fiscalização foi suspensa porque os fiscais estavam correndo RISCO DE MORTE diante das ostensivas ameaças.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi ao Senado (26/09/07) e entregou aos ilustres senadores 18 volumes do relatório da ação contra a Pagrisa. A coisa é escabrosa. O ministro rebateu as críticas dos senadores. A Petrobrás e a Ipiranga suspenderam a compra do álcool da Pagrisa. Estão seguindo a lei.

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO) lidera a ação da bancada do trabalho escravo. A senadora é CEGA. Visitou a Fazenda Pagrisa e disse que não viu nada errado.

É grave a sabotagem dos senadores de direita que impedem a aprovação da PEC do trabalho escravo. O texto da PEC prevê que propriedades rurais flagradas se utilizando de mão-de-obra escrava e as que forem usadas para plantio de culturas ilegais como psicotrópicos sejam desapropriadas para efeito de reforma agrária.

Mas que droga de Senado é esse?





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