28 de agosto de 2007

 

Ou bolsa família ou morte

O Bolsa Família chega à população pobre.

O programa Bolsa Família – o maior do mundo no gênero – atinge 45,8 milhões de pessoas com a transferência de benefícios, que hoje variam de R$ 18,00 a R$ 112,00. O Governo Lula gasta 819,7 milhões/mês com o programa visando a erradicar a fome, a extrema pobreza e reduzir a desigualdade.

A turma do “Cansei”, a elite rica e branca, costuma criticar o Bolsa Família. Eles acham um desperdício gastar com os pobres tanto dinheiro. Costumam disfarçar o combate alegando falta de “porta de saída” e desvios de verbas.

A imprensa tem papel fundamental ao denunciar desvios de recursos. Geralmente, (os desvios) são patrocinados por prefeitos e vereadores corruptos que alistam parentes e protegidos portadores de renda. Não é defeito do programa, é defeito na representação política. Quanto à “porta de saída” enquanto ela não vem o Governo Lula vai continuar a transferir renda. Fome nunca mais.

O Bolsa Família já não é mais um programa de governo. É um programa de Estado. Veio para ficar.

De cada cem famílias beneficiárias do Bolsa Família, 36 têm acesso à rede pública de esgoto e 66 são atendidas pela coleta de lixo. A energia elétrica chega a 76% das residências incluídas no programa de transferência condicionada de renda.

As características sócio-econômicas da população de baixa renda estão no “Perfil das Famílias Beneficiárias do Programa Bolsa Família”, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (21/08/2007).

A comparação das informações do Cadastro Único para Programas Sociais – base de dados usada pelo Bolsa Família – com as das famílias mais pobres do Brasil, identificadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), demonstra o acerto da transferência de renda para quem atende ao critério do programa (R$ 120,00 per capita/mês).

As condições de vida das famílias são apresentadas por estado e por região.

A Bahia é estado campeão em beneficiários. É o resultado de 40 anos de carlismo. Da hegemonia do “meu pirão primeiro”. Minas Gerais vem em segundo lugar.

O estudo mostra que o Bolsa Família tem boa focalização na população de baixa renda.

E prova que o Bolsa Família está chegando às famílias mais pobres do país, em contraste com nossa tradição. Historicamente, os recursos se perdiam no caminho da burocracia e do assalto das elites governantes.

O perfil mostra também que falta integrar o Bolsa Família a outras políticas públicas. Os governantes têm que melhorar o acesso da população pobre ao saneamento básico, à habitação e escolaridade. De 2005 para cá houve melhora, mas não o suficiente.

O ideal seria um terceiro mandato para o presidente Lula. Se isso não for possível o Brasil tem que garantir a continuidade do programa.

Ou Bolsa Família ou morte.

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