15 de julho de 2007

 

Jornalista da Veja que mentiu sobre vassoura-de-bruxa na Bahia é premiado com chefia da sucursal de Brasília

Não leio a revista Veja. Ainda assim tem gente que me telefona para fazer comentários. Agora fiquei sabendo que o jornalista Policarpo Júnior vai para a sucursal de Brasília. Pior para a política, pior para o jornalismo. Policarpo Júnior é o autor da fantasiosa “reportagem” sobre a inexistente “célula” do PT em Itabuna, que teria introduzido, imaginem só, a praga vassoura-de-bruxa na região, dizimando a lavoura cacaueira.

A principal fonte da matéria, senão a única, era um conhecido débil mental ex-funcionário da Ceplac e muito ligado ao prefeito Fernando Gomes. Fernando “Cuma”, como é conhecido na área, é um político decadente do ex-PFL, demagogo histórico da turma de ACM, capaz de tudo para ganhar uma eleição, inclusive de comprar jornalista e espaço em revista semanal.

Em Itabuna circulam rumores que muito dinheiro rolou naquela história. Eu acredito. Policarpo Júnior não estava interessado em “apurar” a denúncia montada pelos adversários políticos do petista Geraldo Simões - eleito deputado federal e depois nomeado Secretário da Agricultura do governo de Jaques Wagner. Tanto assim que a bancada do PFL na Assembléia Legislativa da Bahia instalou uma tal CPI do Cacau, convocou o jornalista para contribuir com a sociedade ajudando a esclarecer os fatos denunciados em duas reportagens da revista Veja. Ele lá apareceu? O moço sumiu. E até ficou uns meses sem escrever "reportagens".

Policarpo tem a folha corrida suja. Foi ele também que assinou a mais fantasiosa ainda “reportagem” sobre os “dólares que vieram de avião de Cuba para a campanha de Lula e do PT”. Naturalmente nunca provada e usando a mesma “técnica” de uma suposta ”testemunha” desafeta do PT. Toda vez que a turma de ACM na Bahia precisa fazer algum trabalho sujo na imprensa, aparece o nome de Policarpo Júnior. Toda vez que a revista precisa montar matéria safada e suja aparece o nome de Policarpo Júnior. E com tantos serviços prestados ao jornalismo marrom da revista Veja, ele acabou sendo premiado com a chefia da sucursal de Brasília. Pobre jornalismo político. Aí vem merda, com certeza.

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