18 de maio de 2007

 

Tribuna da Bahia levanta suspeição sobre ministra Eliana Calmon que seria "afilhada de ACM"

Três notas publicadas na coluna Raio Laser, da Tribuna da Bahia (18), servem como “sugestão de pauta” para a imprensa livre. As notas afirmam que a empreiteira Gautama realmente não prestou serviço em Camaçari; que apesar das evidências em contrário, a juíza fez questão de acusar o prefeito Luiz Caetano como autor de convênios e contratos com a Gautama; que a ministra Eliana Calmon é “persona non grata” na esquerda baiana, desde que passou a defender a extinção da Justiça do Trabalho, sendo considerada uma “afilhada de ACM”. Só faltou dizer que a ministra, por ser envolvida com a política baiana, deveria se dar como impedida neste episódio.

SEGUEM AS TRÊS NOTAS DA TRIBUNA DA BAHIA:

Curiosidade
Ainda segundo dados da Procuradoria, o único contrato existente entre Camaçari e a Gautama foi celebrado na gestão anterior (de José Tude) e revogado em 1999, a partir de parecer do Procurador José Orlando. Detalhe: nunca houve emissão de ordem de serviço nem sequer nenhum processo de pagamento feito em favor da Gautama.

Mar aberto
Apesar das evidências apontadas em contrário pelos advogados de Luís Caetano, a ministra Eliana Calmon faz questão de acusar o prefeito de Camaçari de ter sido o responsável pela assinatura de convênios e contratos administrativos “fraudados” identificados na operação Navalha e relacionar entre “seus crimes” o recebimento de convites para o camarote da Gautama no Carnaval de Salvador e de passagens aéreas, além do fato de ter passeado na lancha dos proprietários da Gautama.

Compadrio
Coincidência ou não, a ministra Eliana Calmon, autora da sentença contra Luís Caetano, não é “persona grata” entre esquerdistas na Bahia. Ontem, eles tratavam de lembrar que anos atrás ela foi grande defensora da extinção da Justiça do Trabalho e que, em resposta, teria ganho dos magistrados trabalhistas o apelido de “afilhada de ACM”

Comments:
Mais que inimiga da esquerda baiana como as notas sugerem a ministra parece ter sido (DECLARADMENTE)indicada a pedido de ACM como teria ela mesmo dito conforme afirma artigo parcialmente transcrito abaixo (2 pequenos trechos) de 1999:

..."Honesta e francamente a primeira mulher a chegar a uma das duas mais altas cortes deste país contou que procurou, entre outros, pelos senadores da República Jáder Barbalho e Antonio Carlos Magalhães para obter apoio, já que esta parecia ser uma das regras do jogo."...

..."Fico a cismar como se sentiria a ministra Eliana Calmon, quando tendo que julgar uma ação em que se discute matéria do maior interesse do estado da Bahia, ou do Pará, for ela procurada pelos mesmos senadores, ou a pedido desses, para que veja com bons olhos aquela causa."...


Aplaudimos a PF e acatamos e desjamos a Justiça. Mas é preciso que sejamos críticos e não superficiais para que "detalhes" não passem despercebidos e se misturem os alhos, bugalhos, joio e trigo que são cabidos à Justiça separar.

O endereço do artigo (íntegra) é (http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/cadernos/cid200899.htm)
 
Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?