17 de maio de 2007

 

OAB afirma que prisão de Luis Caetano é ilegal

O advogado do prefeito de Camaçari, Maurício Vasconcelos, afirmou logo cedo que a Polícia Federal estava impondo obstáculos ao acesso dos advogados a seu cliente. O presidente da OAB-Ba, Saul Quadros, que esteve na sede da PF, disse que o que aconteceu foi ilegal e que ele próprio falou com o ministro da Justiça, Tarso Genro, sobre a situação.

A PF, por sua vez, disse que num primeiro momento houve um stress muito grande o que gerou um mal-entendido. Saul disse ainda que os presos devem deixar a sede da PF no final da tarde, e que seguirão para Brasília em um avião da FAB.

A operação "Navalha", desencadeada pela Polícia Federal a partir de mandados de prisão, busca e apreensão, assinados pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a baiana Eliana Calmon, é de imensa complexidade. Uma engrenagem de ilícitos envolvendo propina, tendo como geradora a empresa Gautama, do empresário Zuleido Veras.

Diversas autoridades de vários estados estão envolvidas, dentre elas o filho do governador de Sergipe, João Alves Neto, os sobrinhos do governador do Maranhão, Alexandre Lago e Francisco Lima Jr., dentre outros. Da Bahia, estão envolvidos e presos, além do prefeito de Camaçari, Luis Caetano, o secretário de Obras do município, Iran César de Araújo Filho, o empresário Vicente Coni, o assessor do secretário de Obras de Camaçari, Edílio Pereira Neto e o subsecretário, Everaldo José Alves.

Sobre Luis Caetano, o processo do STJ informa: "O prefeito do município de Camaçari, juntamente com outros servidores públicos do Município, foi corrompido pelo grupo e estava à frente dos atos criminosos nos episódios de direcionamento de recursos federais do Ministério das Cidades para a execução de obras naquele município, com fraude à licitação e ao convênio com o Ministério das Cidades que favoreceu a empresa Gautama [...]".

Fonte: www.samuelcelestino.com.br

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