23 de maio de 2007

 

Caetano, processe o Correio da Bahia!

Está mais do que na hora das forças democráticas da Bahia prestarem mais atenção ao jornal de Antônio Carlos Magalhães. Não para dar credibilidade ao que ele escreve, pois não tem nenhuma mesmo, mas para fazer valer o direito de respostas e os processos por calúnia e difamação. O Correio acusa como se não tivesse o mínimo compromisso com a verdade, como se achincalhar adversários não tivesse qualquer limite. A imprensa é livre, mas deve ser cobrada quando mente, inventa e alimenta denúncias vazias e baratas.

No episódio da prisão de Luiz Caetano, prefeito de Camaçari, o jornaleco da Paralela cumpriu novamente sua sina: não se limitou a citar o prefeito como suspeito. Acusou e julgou prontamente. Veja esse trecho da matéria publicada hoje (23/05/2007), sobre uma suposta ameaça à unica vereadora de oposição na cidade, durante seção da Câmara de Vereadores:

"(...)As investigações apontam que a quadrilha da qual o prefeito fazia parte pretendia desviar até recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)". (...)

Note-se que o texto não condiciona a relação do prefeito à suposta quadrilha. Afirma que ele fazia parte. Com isso, foi além das suspeitas, incriminou Caetano.

O mesmo panfleto já tinha feito na edição anterior um manchetão que faz lembrar aquela expressão "a montanha pariu um rato", ao dizer que o relatório do STJ destruía a defesa de Caetano. O mesmo relatório que foi considerado inócuo pelo ministro do STF, ao julgar o Habeas Corpus em favor do petista.

Corretíssima a decisão de Caetano de processar a União, mas ele deve também processar os meios de comunicação que expuseram sua imagem ao escárnio público. E não esquecer de processar o Correio da Bahia, não considere insignificante a baixaria dos seus jornalistas.

A impressão que se tem às vezes é que os redatores desse jornal têm uma espécie de "imunidade parlamentar" que lhes garante o direito de falar o que bem entendem, pois despejam suas injúrias e os agredidos nada fazem. Vamos acabar com isso, é preciso buscar na lei a reparação pelas calúnias, quem sabe o único caminho para calar de vez o jornalismo boca suja do coronel falido da Bahia.

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