8 de março de 2007

 

Sem credibilidade, EUA criticam direitos humanos no Brasil

O site da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República está em processo de renovação. A nova cara do site pode ser vista no endereço http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/.

A SEDH trata da articulação e implementação das políticas públicas voltadas para a proteção e promoção dos direitos humanos. Mantida em banho-morno no Governo FHC, a SEDH deu um espetacular avanço na área dos direitos humanos.

Basta ler “Por que Direitos Humanos”, da autoria de Nilmário Miranda, ex-ministro da SEDH, para perceber isso. E com Paulo Vannuchi continua a avançar.

Por razões óbvias, da parte de uma Nação que desrespeita acintosamente os direitos humanos com guerras, assassinatos em massa, prisões ilegais e torturas, o Departamento de Estado dos EUA, às vésperas da visita do presidente Bush, bombardeia a política dos direitos humanos do Brasil.

Falta aos EUA credibilidade para criticar impunidade a abusos cometidos pelas forças policiais brasileiras, mesmo que sejam verdadeiros.

O governo brasileiro não reconhece a legitimidade das críticas que constam do relatório sobre direitos humanos do Departamento de Estado norte-americano. "O governo brasileiro reafirma que não reconhece a legitimidade de relatórios elaborados unilateralmente por países, segundo critérios domésticos, muitas vezes de inspiração política", observou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

"Atitudes e avaliações unilaterais sobre tais temas são inaceitáveis, pois contrariam os princípios da universalidade e da não-seletividade dos direitos humanos", apontou o Itamaraty, acrescentando que o Brasil está aberto ao diálogo com todos os mecanismos de direitos humanos do mundo. Ao contrário dos EUA, o Brasil garante amplo acesso a todos os observadores de direitos humanos da ONU, e disse que "anima a todos os países, incluindo os Estados Unidos, a adotar a mesma postura".

Evidentemente, a divulgação do relatório dos EUA visa a constranger o Brasil durante a visita do presidente Bush, que invadiu o Iraque, promove verdadeira carnificina em Bagdá, mantém prisão ilegal com torturas a presos e chega a seqüestrar suspeitos estrangeiros no estrangeiro para submetê-los a torturas odiosas.

BUSH GOME HOME

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