18 de janeiro de 2007

 

III - Voltei das férias e me deparei com a decadência moral do PSDB de Serra

Está nos jornais e na Internet. Construtoras do Buracão do Metrô de São Paulo, cujo desabamento matou sete pessoas, deram R$ 1,7 mi para o Comitê de Serra. Talvez por isso mesmo o governador José Serra (PSDB) tenha se apressado para culpar as chuvas pelo desastre e se eximir de responsabilidades.

Três das cinco construtoras que integram o Consórcio Via Amarela doaram, juntas, R$ 1,7 milhão para a campanha de José Serra (PSDB) ao governo do Estado. O consórcio realiza as obras da linha 4-amarela do metrô. O custo total do projeto é estimado em R$ 3,5 bilhões. Somente a primeira etapa, que contempla seis das 11 estações, está estimada em R$ 1,9 bilhão.

A construtora OAS repassou R$ 1 milhão para a campanha do tucano. A Camargo Corrêa doou R$ 400 mil. A construtora Norberto Odebrecht, R$ 300 mil. O comitê financeiro da campanha de Serra arrecadou, no total, R$ 26,7 milhões. Formam ainda o Consórcio Via Amarela as construtoras Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez - as duas não fizeram doações à campanha do atual governador. Será que não economizaram em "matérias primas" para doações?, pergunta o site Amigos do Presidente Lula.

Segundo o jornalista Élio Gáspari, depois do apagão das companhias aéreas veio o apagão das empreiteiras. Acho que junto veio o apagão do PSDB de José Serra.

O consórcio da obra do metrô paulista, formado por cinco empresas de engenharia que, juntas, faturam anualmente US$3,5 bilhões, demorou um dia inteiro para falar do desastre. E quando fez responsabilizou São Pedro, ofendendo a inteligência do país. Aliás, a imprensa já começa a descobrir que era uma tragédia prevista pelos engenheiros do consórcio.

Tremo de medo só de pensar que Serra pode vir a ser candidato a presidente em 2010. Seria o apagão do Brasil.

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