17 de outubro de 2006

 

Wagner critica revista Veja por tentar desestabilizar Polícia Federal

“Na mão grande não vão ganhar” disse o governador eleito da Bahia, Jaques Wagner, integrante da Coordenação Nacional da Campanha de Lula, referindo-se à tentativa do PSDB e PFL de desestabilizar a Polícia Federal como estratégia para reverter a vantagem de Lula nas pesquisas de intenção de voto.

Segundo ele, trata-se de uma leviandade, oportunismo, desespero eleitoreiro querer levantar a lebre sobre essa instituição para “virar o jogo e ganhar na mão grande”. Ele estava se referindo à matéria da revista Veja sobre o Dossiê do Serra.

O coordenador da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, ao lado dos governadores eleitos da Bahia e de Sergipe, Jaques Wagner (PT) e Marcelo Déda (PT), acusaram o PSDB e o PFL de tentarem desestabilizar a PF como estratégia para reverter a vantagem de Lula nas pesquisas de intenção de voto.

A campanha Lula sabe que a oposição está usando a revista "Veja" em prol da candidatura do tucano Geraldo Alckmin (PSDB). Garcia disse que a coordenação de Lula vai ingressar na Justiça com pedido de direito de resposta e ação cível de reparação de danos morais contra a revista "Veja".

Os responsáveis pela matéria da "Veja" sobre o dossiê cometeram os crimes de calúnia, injúria e difamação.

"Não vamos aceitar esse tipo de ofensiva passivamente. Queremos que a vontade popular seja preservada. Não será com factóides, subterfúgios ou leguleios", disse Garcia.

A campanha de Lula vai reunir os presidentes dos partidos aliados para discutir medidas contra a ação do PSDB e do PFL. Os governadores aliados também vão se reunir para mobilizar os aliados de Lula com medidas que desmascarem os ataques da campanha de Alckmin.

Segundo Déda, o PSDB e o PFL estão "desesperados" por terem percebido a larga vantagem de Lula nas pesquisas, mesmo depois da mudança de postura de Alckmin, que partiu para o ataque contra Lula.

"A oposição sofre de "pesquisite aguda", uma doença com a qual se deparam quando estão com o cenário desfavorável nas pesquisas. A febre e o delírio provocam horizonte longe do mínimo de normalidade", ironizou Déda. E tenta a qualquer custo ganhar a eleição no chamado "tapetão". "Alguns partidos de oposição, no desespero de mudar o cenário eleitoral, querem desrespeitar as instituições brasileiras", criticou Wagner.


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