26 de setembro de 2006

 

Caetano não vota em Lula, mas, Bono Vox "vota"

A capa da Time questiona: “Será que Bono pode salvar o mundo?” Não sei. Pode ser que ele não seja a personificação humana de heróis. Ou que jornalistas tenham razão ao classificá-lo como egocêntrico. Quem sabe o vocalista do U2 seja mesmo um canastrão, que tudo seja jogada de marketing. Não me importo.

Bono ao menos me faz acreditar que em meio a um mundo de gente sem grandeza que existem pessoas que se esforçam para fazer o possível. Mesmo quando armadas apenas com um coração compassivo e a fé na bondade das pessoas ao seu redor.

Ao contrário de Caetano, que não vota em Lula porque “não é burro nem maluco”, tenho certeza de que Bono votaria... se fosse brasileiro. Tanto que veio ao Brasil se render ao Lula estadista, combatente contra a fome e a miséria.

Há uma celeuma em torno de Bono porque ele é uma unanimidade. É clichê que celebridades adotem causas nobres, mas Bono foi mais longe. E talvez por isso ganhe ares de herói. O roqueiro emplacou, por exemplo, a campanha Drop the Debt – derrube a dívida.

O “bono-moço” conseguiu que o G-8 perdoasse a dívida de 14 países, liberasse um pacote de US$ 50 bilhões para os países mais pobres e remédios contra a aids para 10 milhões de africanos.Bono anda na contramão do rock. O cantor do U2 preenche a lacuna deixada por idealistas como Dylan e Lennon ao encontrar em causas comuns - há alguém contra o combate à fome e à Aids? - a forma de mostrar que o mundo é ainda "bono". É por isso que o planeta se curva diante dele.

Eu tenho certeza que Bono Vox "vota" em Lula!

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